Estudo comprova: Facebook não aumenta numero de amigos reais
Estudo comprova: Facebook não aumenta numero de amigos reais: Você pode ter 200, 500, mil amigos no Facebook, mas, no mundo real, você terá muita sorte se tiver mais de 150 pessoas no seu círculo de pessoas conhecidas. É o que diz um estudo na Grã-Bretanha, publicado no site da Royal Society Open Science.
Com o sucesso das redes sociais virtuais, como o Facebook, nos últimos dez anos, passou-se a confundir amigos reais com conhecidos das redes sociais. Baseado nesta ideia, o pesquisador britânico Robin Dunbar, do departamento de psicologia experimental da Universidade de Oxford, resolveu investigar o potencial da internet em aumentar o tamanho da rede social de uma pessoa no mundo real.
Segundo o estudo, o número de amigos de qualquer pessoa depende de dois fatores básicos: o tamanho do seu cérebro e a sua disponibilidade de investir numa relação de amizade, isto é, o volume do neocórtex e quanto tempo a pessoa dispõe para os amigos.
O ser humano se relaciona com os seus semelhantes através de círculos egocêntricos numa escala de proximidade que diminui em relação inversa à quantidade de conhecidos. Cinco pessoas no círculo menor; 15, no segundo círculo; 50, no terceiro; e 150 no quarto. Depois, os círculos de 500 e 1500 pessoas são reservados aos conhecidos, pessoas com quem você pode trocar uma palavra ou outra, sem sequer saber seu nome.
O encontro cara-a-cara
Segundo Dunbar, os entrevistados responderam que o uso do Facebook não aumentou o número de indivíduos nos três círculos mais próximos. Isto é, se por um lado a internet pode aproximar as pessoas no tempo e no espaço, ela não pode, por outro, aumentar a qualidade dos relacionamentos que dependem, fundamentalmente, do encontro cara-a-cara.
“Toda amizade tem uma tendência natural para a deterioração se houver falta de contato no mundo real. As redes sociais da internet podem desacelerar essa deterioração. Contudo, elas não são suficientes para prevenir que as amizades finalmente morram, se não houver eventuais encontros físicos”, explica Dunbar.
O Facebook pode aumentar a sua disponibilidade, permitindo que você interaja com várias pessoas ao mesmo tempo, concluiu a pesquisa. Mas nenhuma rede virtual poderá substituir o saudável encontro com um amigo.
Segundo o estudo, o número de amigos de qualquer pessoa depende de dois fatores básicos: o tamanho do seu cérebro e a sua disponibilidade de investir numa relação de amizade, isto é, o volume do neocórtex e quanto tempo a pessoa dispõe para os amigos.
O ser humano se relaciona com os seus semelhantes através de círculos egocêntricos numa escala de proximidade que diminui em relação inversa à quantidade de conhecidos. Cinco pessoas no círculo menor; 15, no segundo círculo; 50, no terceiro; e 150 no quarto. Depois, os círculos de 500 e 1500 pessoas são reservados aos conhecidos, pessoas com quem você pode trocar uma palavra ou outra, sem sequer saber seu nome.
O encontro cara-a-cara
Segundo Dunbar, os entrevistados responderam que o uso do Facebook não aumentou o número de indivíduos nos três círculos mais próximos. Isto é, se por um lado a internet pode aproximar as pessoas no tempo e no espaço, ela não pode, por outro, aumentar a qualidade dos relacionamentos que dependem, fundamentalmente, do encontro cara-a-cara.
“Toda amizade tem uma tendência natural para a deterioração se houver falta de contato no mundo real. As redes sociais da internet podem desacelerar essa deterioração. Contudo, elas não são suficientes para prevenir que as amizades finalmente morram, se não houver eventuais encontros físicos”, explica Dunbar.
O Facebook pode aumentar a sua disponibilidade, permitindo que você interaja com várias pessoas ao mesmo tempo, concluiu a pesquisa. Mas nenhuma rede virtual poderá substituir o saudável encontro com um amigo.
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