Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos

Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos


Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 AnosComo o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos:Por mais que a saúde seja realmente a motivação de muitas mulheres que lutam para perder peso, não podemos negar que existem aquelas que seguem dietas e se dedicam a exercícios físicos com o objetivo de alcançar o padrão de corpo ideal da sociedade.

Mas como exatamente podemos definir o que seria um corpo ideal? Será que é possível determinar parâmetros para dizer o que é bonito ou feio em uma mulher ou essa ideia é mais subjetiva?

Qualquer que seja a resposta para a pergunta, fato é que de tempos em tempos o modelo de corpo perfeito feminino sofre alterações e o que antes parecia agradar, hoje já não é considerado tão bom assim. 

Prova disso é a lista que você confere a seguir, que conta como o ideal de corpo para as mulheres sofreu transformações ao longo de 100 anos.

1910: Costas inclinadas e cinturas finíssimas


Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos

 Na década de 1910, sinônimo de beleza feminina era posar com as costas inclinadas e utilizar corpetes e espartilhos que ajudassem a manter a cintura bem fininha.

Bem, as pessoas até podiam achar o visual bonito, mas é inegável que ele também aparente ser bastante dolorido, não é mesmo?

1920: Menos cintura e mais conforto


Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos

Uma década depois de sofrerem com os espartilhos e corpetes apertando-as em seus vestidos para deixarem a cintura finíssima, as mulheres ganharam mais conforto em liberdade, com modelos de roupa mais soltinhos, que não marcavam em nada a cintura.

Para as mulheres desse período, apresentar um físico ideal significava não deixar os quadris marcados e não dar muita ênfase ao busto, em suas vestimentas, dando a impressão de ter um corpo bem reto.

1930: As curvas entram em cena


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Mais uma década mais tarde, outra mudança radical foi observada. O corpo reto saiu de cena e o que ganhou destaque como ideal feminino de beleza foram as curvas.

1940: A força dos quilinhos extra


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Os homens não me olhavam quando eu era magra, mas desde que eu ganhei 4,5 kg desse jeito novo e fácil…

Já nos anos 40, época em que as mulheres passaram a ocupar mais postos de trabalhos braçais, a ideia de corpo perfeito feminino dizia que elas deveriam possuir mais peso, sendo consideradas mais saudáveis, e deixar a silhueta fina e magra de lado.

A publicidade reforçava o conceito de que as mulheres deveriam apresentar uma aparência forte e poderosa, o que era sinônimo de ter uns quilinhos a mais.

1950: As curvas voltam à cena


Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos

Depois de terem sido incentivadas a manter quilos a mais em um corpo forte, eis que 10 anos mais tarde a sociedade muda novamente de ideia e resolve voltar ao conceito dos anos 30: as curvas.

Famosas como Marilyn Monroe e Elizabeth Taylor exibiam as suas curvas em roupas bem acinturadas e incorporavam o ideal de beleza feminino da época.

Entretanto, como nem todas as moças da época tinham sido agraciadas com tantas curvas, as lojas de departamento vendiam enchimento para os quadris e o bumbum.

1960: Magras e delicadas


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Passados mais 10 anos, as curvas voluptuosas perderam espaço novamente e a delicadeza do corpo feminino foi o que entrou na moda. 

Em vez de terem o corpo curvilíneo marcado, o que as moças deveriam apresentar era uma silhueta mais magra, que aparecia em vestidos curtinhos que imitavam o visual bonequinha.

1970: Magras e altas


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Além de serem magras, a sociedade da década de 1970 esperava que as suas mulheres fossem altas e tivessem um corpo mais atlético. 

As roupas da moda do período eram fabricados com material sintético e poliéster, ou seja, para ficar bem dentro delas era necessário que as moças apresentassem uma silhueta enxuta.

1980: A vez do fitness


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Com a atenção voltada para a saúde e boa forma e o surgimento de diversas academias, na década de 1980 o ideal de corpo feminino era o atlético, tonificado, magro. Ah! E quem tinha pernas longas poderia se considerar uma mulher de sorte, pois elas eram bastante apreciadas no período. 

1990: Magreza delicada x Bumbuns avantajados


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Assim como foi observado nos anos 60, a década de 1990 ditou que as mulheres deveriam ser magras e delicadas, fugindo um pouco do ideal atlético dos anos anteriores. O que fazia sucesso era o estilo garota magricela.

Entretanto, não dá para negar que nem todos eram adeptos dessa tendência e que havia uma espécie de antídoto para esse visual super magro: a ênfase dada aos bumbuns mais avantajados.

2000: Magra, porém forte


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A moda da magreza dos anos 1990 continuou na década de 2000. Entretanto, além de magras, as mulheres tinham que deixar a delicadeza um pouco de lado e apresentarem um estilo também atlético, que davam uma impressão de força e poder.

Resumindo, elas deveriam ser capazes de ficarem bem em um biquíni, ao mesmo tempo em que pudessem mandar bem nos esportes. Alguns ícones de beleza da época foram as modelos Tyra Banks e Gisele Bündchen. 

2010: Curvas e bumbuns


Como o Corpo Ideal Feminino Mudou em 100 Anos

Chegando à nossa década atual, o que observamos é que o ideal de corpo para as mulheres determina que elas devem ser magras e apresentar a barriga lisinha, porém, sem deixar de possuir belas curvas em seus corpos, apresentando especialmente um bumbum bem avantajado.

Alguns exemplos de mulheres que incorporam esse tipo de físico são a socialite Kim Kardashian e a rapper Nicki Minaj.

Então, será que o corpo ideal existe?


Se fizermos uma pequena análise em relação aos tipos de corpo ideal existentes em 100 anos, podemos chegar à conclusão de que o que não parece agradável hoje, ontem foi bem aceito e cultuado.

Dessa maneira, a ideia de perfeição física é subjetiva e inconstante e podemos entender que não existe um corpo ideal e perfeito que pode ser aplicado e exigido a todas as mulheres.

Com isso, é importante pensar que não há razão para querer se encaixar no que a sociedade ou um grupo de pessoas diz que é bonito. Até porque muitas dessas características podem ser nem um pouco realistas ou saudáveis para algumas pessoas.

Assim, as mulheres não precisam aceitar esse tipo de expectativa e devem saber que o melhor corpo é, em primeiro lugar, aquele que é saudável, que a faz feliz e que permite com que ela se sinta bem, sem ter neuras ou preocupações por não se enquadrar em um ou outro parâmetro.

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