Irão pode decidir o futuro do petróleo

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IrãoIrão pode decidir o futuro do petróleo: No primeiro negócio global petrolífero em 15 anos, o Irão poderá decidir o futuro do setor. 

Está agendado um congelamento da produção entre os principais exportadores, mas Teerão pode deitar por terra os esforços dos outros países, classificando a ideia de “ilógica”

Com a redução dos preços do petróleo a níveis históricos - atualmente, um barril custa mais que o petróleo que leva -, os países exportadores da matéria-prima estão preocupados.

Depois de vários países terem combinado 'congelar' a produção de petróleo nos últimos dias, agora é a vez da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEC) pedir ao Irão que faça o mesmo, no primeiro negócio global do setor em 15 anos.

É de extrema importância para o negócio que o Irão aceite os termos já acordados entre os outros Estados uma vez que, para a Rússia e Arábia Saudita - os dois maiores produtores e exportadores petrolíferos -, o acordo depende do 'congelamento' por todas as partes envolvidas.

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Os iranianos já reagiram à proposta, chamando à decisão de estancar a exportação petrolífera do país "ilógica". 

Segundo a agência Reuters, Teerão está contra a sugestão da OPEC e continuará a aumentar os níveis de petróleo lançados para o mercado, até alcançar a quota de mercado que tinha antes das sanções internacionais (as sanções impostas ao Irão durante anos foram levantadas este ano).

O regime de Rouhani sugere ainda que sejam as outras nações do acordo - Rússia, Arábia Saudita, Qatar, Venezuela e Kuwait - a baixar os níveis de produção de crude para ajudar à recuperação dos preços.

Ausente dos encontros durante as negociações, o regime de Rouhani receberão esta quarta-feira a visita dos ministros do Petróleo da Venezuela e Iraque, que visitam o país na esperança de convencer os responsáveis a juntar-se ao acordo já alcançado.

Se tal não acontecer, no entanto, poderá ser aberta uma exceção aos iranianos já que o país está a regressar lentamente aos mercados. As hipóteses poderão passar por um aumento controlado da produção ou um aumento coordenado com a eventual subida dos preços.

O último acordo global sobre a produção petrolífera teve contornos semelhantes com protagonistas diferentes. Em 2001, a Arábia Saudita conseguiu persuadir o México, Noruega e Rússia a contribuir para cortes na produção. No entanto, Putin nunca cumpriu e aumentou as exportações do seu país.

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