Hotelaria teve Verão em cheio com subida de 10% nas dormidas

A maior subida nas dormidas nos três meses de época alta deu-se em Lisboa

Nos meses de Junho, Julho e Agosto hotéis nacionais registaram um total de 17,5 milhões de dormidas. Só nos Açores houve uma queda, de 1,1%.

As dormidas nos hotéis nacionais aumentaram 10% nos meses de Junho, Julho e Agosto, chegando ao fim da época alta aos 17,5 milhões.


Em comparação com o ano passado, este foi um ano cheio para as unidades de alojamento e foi, sobretudo, em Agosto que se verificou a maior subida: de 6,4 milhões de dormidas para 7 milhões, ou seja, mais 11,3%. Os dados são do INE, que calcula este indicador com base na permanência de uma pessoa num estabelecimento entre as 12 horas de um dia e as 12 do dia seguinte.

Sem surpresas, o Algarve foi o principal destino de férias e captou 43% das dormidas. Nesta região, houve um aumento de 11% face ao mesmo período de 2013. Contudo, o maior crescimento nos três meses de época alta deu-se em Lisboa. 

A capital encheu-se de turistas e os hotéis registaram um total de 3,7 milhões de dormidas, mais 14% em comparação com o ano passado. O melhor mês foi Agosto: mais de 1,4 milhões de dormidas, que equivalem a uma subida de 15%.

O Alentejo foi o destino que maior crescimento registou em Julho (+17%) e, no total da época alta, cresceu 12% para mais de 491 mil dormidas. As regiões Norte e Centro também conseguiram atrair mais 10% de turistas.

Os Açores foram a única região do país a registar uma tendência contrária. Depois de terem conseguido aumentar o número de dormidas em Junho (2%), viram cair este indicador no mês seguinte (-5%). 

Em Agosto,  o arquipélago foi incapaz de compensar esta evolução, registando uma tímida subida de 0,1%. Finda a época alta, as dormidas recuaram 1,1%. Na Madeira (que representa 11% das dormidas), o crescimento também foi pouco expressivo (1%), para 1,9 milhões.

Proveitos crescem a dois dígitos
Entre Junho e Agosto, o número de dormidas de turistas portugueses cresceu 13,5%, acima do dos estrangeiros (+8%), para mais de 5,7 milhões. As dormidas de não residentes totalizaram perto de 11,9 milhões.

Nos proveitos totais (os que resultam da actividade dos hotéis, não só alojamento como restauração ou cedência de espaços) a evolução também foi positiva: subiram 11% no período em análise para um total de 857 milhões de euros. 

Também os proveitos de aposento, ou seja, das dormidas de todos os hóspedes, cresceram 12%, para 632 milhões de euros. 

Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, diz que se começa a consolidar a circunstância de, quer os proveitos gerais, quer de aposento, “estarem a crescer acima da procura”. 

“Não se trata de haver mais proveitos porque há mais turistas, mas sim de haver turistas a gastar mais do que gastavam”, analisa, acrescentando que em Agosto se registou um aumento de despesa por turista e mais recurso a empreendimentos qualificados.

O secretário de Estado ressalva que, apesar de os números demonstrarem um aumento no perfil de gastos, são precisos mais anos como este “para que os preços possam ser o que os hoteleiros desejam”. Quanto ao aumento de turistas nacionais, recorda que se seguem a um ano de queda.

“Sendo um crescimento sólido, temos ainda muito trabalho pela frente”.

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