Filhos de passageiros de MH370 processam Malaysia Airlines
A família de um passageiro do MH370 processou a Malaysia Airlines por não garantir a segurança do voo e por violar o “acordo de voo”. Os dois filhos, ainda menores, processaram também a responsáveis pela aviação e até o próprio Governo da Malásia.
O voo MH370 não chegou ao destino à hora prevista: aliás, nem sequer chegou ao destino. Por esse motivo, os familiares de um dos passageiros vão processar a Malaysia Airlines.
Para os queixosos, com 11 e 13 anos de idade (que por serem menores tiveram de interpor a ação através da mãe, Ng Pearl Ming), a companhia aérea violou o “acordo de voo” ao não chegar à hora acordada ao destino e falhou na tomada de medidas para garantir a segurança da ligação.
Os dois filhos de Jee Jing Hang, de 41 anos, argumentam que o bilhete do pai incluía um acordo de viagem em segurança desde Kuala Lumpur até Pequim.
A queixa, apresentada no Supremo Tribunal de Kuala Lumpur, visa também o diretor geral de aviação, o responsável dos serviços de Fronteiras, a Força Aérea e o próprio Governo da Malásia.
Até hoje, ainda não foi apurado o que aconteceu com o voo MH370, que desapareceu na madrugada de 8 de março, cerca de 40 minutos depois da partida.
A bordo seguiam 153 chineses, 50 malaios (12 dos quais tripulantes), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos, estes últimos embarcados com passaportes roubados na Tailândia a um italiano e a um austríaco.
As investigações apontam para que o avião tenha invertido o sentido de voo, rumo a sul, tendo voado com os passageiros inconscientes por falta de oxigénio até ficar sem combustível e precipitar-se no mar.
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