Ministra francesa se desculpa após polêmica por criticar Nutella

Ministra francesa se desculpa após criticar Nutella e indicar um boicote à pasta

 Ministra francesa se desculpa após polêmica por criticar Nutella

Ministra francesa se desculpa após polêmica por criticar Nutella: Ségolène Royal, ministra do meio ambiente, havia recomendado que se parasse de comer a pasta.Depois dos herbicidas que contém glifosato, entre eles o famoso Roundup da Monsanto, a ministra da ecologia, Ségolène Royal, criticou a Nutella.

 “É preciso replantar massivamente as  árvores, porque houve um enorme desmatamento que provoca também o aquecimento global. 

Temos de parar de comer Nutella, por exemplo, porque é feita com óleo de palma e (por causa desse óleo), essas palmeiras estão a substituir outras árvores», disse a ministra, convidada da noite de segunda-feira, 15 de junho, do programa “Petit Journal” do Canal+.

O apresentador lançou a frase “Nutella é bom!” e a ministra rebateu “Sim, mas não se deve comer, porque foi o óleo de palma que substituiu as árvores, e então são estragos consideráveis”. “É preciso que usem outras matérias primas”, prosseguiu.

Em Roma, as autoridades italianas ficaram indignadas com a saída da ministra francesa. “Ségolène Royal tem que deixar os produtos italianos em paz. Esta noite no cardápio: pão com Nutella”, reagiu em um tweet seu homólogo italiano, Gian Luca Galletti.

Acompanhado de sua filha, Renzi pediu e comeu ostensivamente um crêpe de Nutella com chantilly, segundo jornais italianos. Michele Anzaldi, deputada do partido democrata, denunciou por sua vez um "deslize grave da França sobre a excelência italiana", notando que a Ferrero havia assumido publicamente o compromisso de utilizar apenas o óleo de palma «certificado como 100% sustentável ». «Ségolène Royal deveria pedir desculpas», pediu o deputado no Twitter.

Isso foi feito rapidamente pela ministra da ecologia, que apresentou no fim da tarde “mil desculpas” à Itália pela polêmica e destacou o fato da empresa valorizar o progresso. 80% do óleo de palma usado pela marca vem da Malásia. Os outros 20% são provenientes da Papua Nova Guiné, da Indonésia e do Brasil. 

Recusando-se a comentar as propostas de Ségolène, a Ferrero, fabricante do creme de avelã com cacau e leite, reagiu se dizendo «totalmente consciente dos desafios ambientais». A Ferrero «assumiu vários compromissos inclusive que dizem respeito a seu aprovisionamento em óleo de palme », sinalizou o grupo italiano, garantindo que “a cultura da palmeira de óleo caminha junto com o respeito ao meio ambiente e às populações ».

No fim de 2012, senadores franceses já haviam tentado, em vão, levar adiante a votação de uma sobretaxa de 300% sobre o óleo de palma contido na célebre pasta, argumentando sobre o perigo desse óleo para a saúde (obesidade) e para o meio ambient.

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