Projeto Plano Marshall para a Ucrânia
Projeto Plano Marshall para a Ucrânia lançado hoje por ex-dirigentes europeus
Diversos ex-líderes europeus, incluindo os ex-comissários Günter Verheugen e Peter Mandelson e os ex-ministros francês, Bernard Kouchner, e alemão, Peer Steinbrück, anunciaram hoje em Viena o lançamento de um futuro "Plano Marshall para a Ucrânia".
"Se conseguirmos apresentar esse plano dentro de 200 dias ao Presidente [francês] François Hollande e à chanceler [alemã] Angela Merkel, faremos como George Marshall, um dos pais da Europa", declarou o filósofo francês Bernard-Henry Lévy, porta-voz da iniciativa destinada a promover a reaproximação do país à União Europeia.
Apoiada pelo oligarca Dmitry Firtash, a "Agência para a modernização da Ucrânia", apresentado hoje em Viena, vai dotar-se de um fundo de 300 mil milhões de euros, especificou.
"A UE, como a Ucrânia, deve participar. Precisamos desse mercado interno", disse Firtash, o atual chefe do patronato ucraniano.
Os participantes querem desenvolver, até ao outono, um "plano diretor" para a reconstrução do país, inspirado naquele que o secretário de Estado norte-americano George Marshall engendrou para a Europa após a Segunda Guerra Mundial.
Na prática, Günter Verheugen, ex-comissário europeu para o Alargamento, deverá ocupar-se da integração da Ucrânia, enquanto Peter Mandelson abordará o comércio, de acordo com a sua antiga pasta em Bruxelas.
Peer Steinbrück, ex-ministro das Finanças alemão, trabalhará sobre os aspetos fiscais, e Bernard Kouchner, ex-chefe da diplomacia francesa e cofundador da ONG Médicos Sem Fronteiras, sobre a saúde.
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