Governo defende que TAP só será competitiva com entrada de capital privado


Governo defende que TAP só será competitiva com entrada de capital privado: O secretário de Estado dos Transportes defendeu hoje que só através da privatização entrará o capital necessário para tornar a TAP mais competitiva e moderna, garantindo que a empresa é e será sempre uma companhia de bandeira nacional.


Governo defende que TAP só será competitiva com entrada de capital privado
O secretário de Estado das Infra-estruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, esteve hoje na inauguração da exposição "70 anos a voar/A Linha Imperial: uma ponte entre a Europa e África", que decorreu no Museu do Ar, em Sintra.

Na sua intervenção inicial, Sérgio Monteiro afirmou que a companhia aérea é e será sempre uma companhia de bandeira portuguesa, e disse que o seu objectivo, enquanto responsável sectorial, é criar condições e garantias para que o futuro da TAP se faça com os seus trabalhadores.

Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado disse não existirem ainda propostas entregues e lembrou que a data limite é o dia 15 de Maio.

"Seria estranho que dois meses antes elas já existissem. Como sabem, estão a existir um conjunto de reuniões e conversas quer com o Governo, quer com a própria gestão da TAP, (...) tem sido disponibilizado aquilo que se chama o plano de negócios para os próximos anos, os potenciais candidatos estão a olhar para essa informação e estão a tomar as suas decisões sobre se apresentam proposta ou não", adiantou o secretário de Estado.

Sérgio Monteiro afirmou mesmo que, se até ao dia 15 de Maio, não aparecerem propostas, "acontecerá o mesmo que aconteceu em 2012".

"O processo não prosseguirá, em 2012 já foi isso que aconteceu. O que nós queremos de facto garantir são as condições para que apareçam [propostas], mas se não aparecerem a companhia não fechará no dia a seguir, nem estará em causa a sua sobrevivência", explicou o secretário de Estado.

O presidente da TAP, por seu lado, deixou a certeza de que existe "um grupo bastante grande de interessados muito fortes" na TAP, com capacidade para capitalizar e suportar a empresa.

"Eu acho que sim [que a empresa vai ser privatizada] e que estes 70 anos vão ser muito bem comemorados. Eu não tenho nenhuma preocupação com o futuro da empresa, muito pelo contrário, deixa-me muito mais tranquilo", sublinhou Fernando Pinto.

Na opinião do secretário de Estado, a privatização é a única solução para a empresa se modernizar e conseguir fazer frente aos desafios dos mercados.

"Se queremos a TAP a voar para novos destinos e queremos renovar a frota e não temos condições para continuar a endividar a companhia ao ritmo que ela se endividou nos últimos anos, nós só temos uma alternativa, que é conseguir capital para a companhia", sustentou Sérgio Monteiro.

De acordo com o secretário de Estado, ter uma TAP mais pequena é uma "inevitabilidade" se a empresa não conseguir ter os mesmos meios que as outras companhias que operam no mercado do transporte aéreo.

Governo defende que TAP só será competitiva com entrada de capital privado
Questionado sobre a manifestação de hoje à tarde de trabalhadores da TAP contra a privatização da empresa, o secretário de Estado defendeu que "discutir o accionista da empresa e não o futuro é passar um atestado de menoridade aos trabalhadores".

"Os trabalhadores são obviamente livres de expressar a sua opinião, mas fazer depender o futuro da TAP, a sua sobrevivência, o seu crescimento, de ela ser pública ou privada, é passar um atestado de incompetência aos trabalhadores, à gestão e à sua capacidade de tomar decisões", defendeu.

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