Investimento português em Moçambique quase duplicou em 2014


Investimento direto português em Moçambique atingiu 336 milhões de dólares (300,35 milhões de euros) em 2014, quase o dobro dos 171 milhões registados em 2013, e continua a ser o que cria mais emprego no país.


Apesar de ter descido da terceira para a quarta posição no "ranking" dos principais investidores em Moçambique e de ter diminuído de 168 para 98 o número de projetos aprovados, Portugal teve em 2014 o seu ano mais representativo desde 2009, segundo dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e da Embaixada de Portugal em Maputo a que a Lusa teve acesso esta quarta-feira.

O investimento direto português em parceria com capital moçambicano aumenta os valores para cerca de 420 milhões de dólares (375,44 milhões de euros) e dispara para um total de 854 milhões de dólares (763,40 milhões de euros), somando-se os empréstimos e suprimentos.

Os indicadores de 2014 foram estimulados pelo setor da energia, que recebeu 37,5% do investimento direto português e 49,3% do total em parceria com investidores moçambicanos, graças ao projeto da central termoelétrica de Buzi e que coloca também a província de Sofala, centro de Moçambique, na liderança ao nível da distribuição dos dados por região.

Os serviços, com 26%, a construção e obras públicas (24,9%) e a indústria (6,2%) foram os outros setores que mais receberam investimento direto português em Moçambique no ano passado, e que, além de Sofala, se concentrou na cidade de Maputo.

O investimento português gerou 9.834 postos de trabalho em 2014, mais de metade no setor das obras públicas e construção, mantendo-se como o principal empregador externo em Moçambique.



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