Facebook quebra leis europeias
Facebook quebra leis europeias ao registar navegação Internet de todos, mesmo os que não têm conta
A empresa tem mesmo um 'cookie' especializado para seguir na Internet aqueles que querem optar por não ser monitorizados.
O Facebook regista a atividade de todos os utilizadores da Internet que visitam uma página na rede social, mesmo que estes não tenham conta na rede social, através do uso decookies que são instaladas no momento da visita e permitem depois seguir o utilizador na sua navegação pela Internet. A empresa até criou um cookieespecializado para seguir pessoas que optam por não ser monitorizadas. Esta monitorização serve para direcionar anúncios aos utilizadores com base nos seus interesses.
Uma investigação encomendada pela agência de proteção de dados belga, revelada esta terça-feira pelo jornal The Guardian, mostra que o Facebook quebra as leis europeias ao seguir a atividade Internet de todos os que visitam uma página no seu domínio, facebook.com, mesmo que as pessoas não tenham sessão iniciada, tenham desativado a conta Facebook, ou nunca tenham tido uma conta de todo.
A investigação foi realizada pelo departamento de Segurança Informática e Criptografia Industrial da Universidade de Leuven, a pedido da comissão de privacidade da Bélgica, e pode ser consultada aqui.
O Facebook utiliza cookies, pequenos ficheiros instalados no computador do utilizador no momento em que este passa por uma página do domínio facebook.com ou por uma página parceira, como por exemplo o Myspace ou a MTV, para ser depois notificado sempre que esse utilizador entra num site com um plug-in social do Facebook (como botões de "gosto" ou a possibilidade de fazer login) mesmo que o utilizador não interaja com o plug-in. Estes plug-ins encontram-se em mais de 13 milhões de sites.
Além disto, destacam os investigadores, quando um utilizador se dirige ao site europeu que permite desativar a publicidade direcionada de acordo com a sua navegação web, o Facebook, que está incluído como uma empresa cuja publicidade direcionada é possível desligar e que recomenda mesmo o uso desse site aos utilizadores que querem fazê-lo, instala um cookieespecial no computador do visitante.
De acordo com os investigadores, o Facebook continua, assim, a receber a mesma informação sobre a navegação dos utilizadores, mas "promete não usar esta informação para objetivos de publicidade".
"Se as pessoas não estiverem já a ser monitorizadas pelo Facebook e usarem o mecanismo que o site propõe para escolher não ser monitorizado, o Facebook coloca-lhes um cookie a longo prazo, que pode ser usado para as monitorizar durante dois anos", explicou ao Guardian um dos autores da investigação, Günes Acar.
Para os utilizadores preocupados com a sua privacidade que queiram proteger-se de ser vigiados pelo Facebook, os investigadores recomendam algumas extensões para os navegadores, como o Privacy Badger ou o Ghostery, que bloqueiam o registo da atividade online através do uso decookies.
Uma investigação encomendada pela agência de proteção de dados belga, revelada esta terça-feira pelo jornal The Guardian, mostra que o Facebook quebra as leis europeias ao seguir a atividade Internet de todos os que visitam uma página no seu domínio, facebook.com, mesmo que as pessoas não tenham sessão iniciada, tenham desativado a conta Facebook, ou nunca tenham tido uma conta de todo.
A investigação foi realizada pelo departamento de Segurança Informática e Criptografia Industrial da Universidade de Leuven, a pedido da comissão de privacidade da Bélgica, e pode ser consultada aqui.
O Facebook utiliza cookies, pequenos ficheiros instalados no computador do utilizador no momento em que este passa por uma página do domínio facebook.com ou por uma página parceira, como por exemplo o Myspace ou a MTV, para ser depois notificado sempre que esse utilizador entra num site com um plug-in social do Facebook (como botões de "gosto" ou a possibilidade de fazer login) mesmo que o utilizador não interaja com o plug-in. Estes plug-ins encontram-se em mais de 13 milhões de sites.
Além disto, destacam os investigadores, quando um utilizador se dirige ao site europeu que permite desativar a publicidade direcionada de acordo com a sua navegação web, o Facebook, que está incluído como uma empresa cuja publicidade direcionada é possível desligar e que recomenda mesmo o uso desse site aos utilizadores que querem fazê-lo, instala um cookieespecial no computador do visitante.
De acordo com os investigadores, o Facebook continua, assim, a receber a mesma informação sobre a navegação dos utilizadores, mas "promete não usar esta informação para objetivos de publicidade".
"Se as pessoas não estiverem já a ser monitorizadas pelo Facebook e usarem o mecanismo que o site propõe para escolher não ser monitorizado, o Facebook coloca-lhes um cookie a longo prazo, que pode ser usado para as monitorizar durante dois anos", explicou ao Guardian um dos autores da investigação, Günes Acar.
Para os utilizadores preocupados com a sua privacidade que queiram proteger-se de ser vigiados pelo Facebook, os investigadores recomendam algumas extensões para os navegadores, como o Privacy Badger ou o Ghostery, que bloqueiam o registo da atividade online através do uso decookies.
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