Aviões da TAP Portugal não aceitam transportar partes de animais ou animais em risco de extinção. A medida entrou em vigor em agosto e foi esta segunda-feira aplaudida pela organização PETA
arbatanas de tubarão só mesmo o formato das asas dos novos aviões mais eficientes em termos de consumo de combustível. As reais barbatanas de tubarão — resultantes da prática de "finning" proibida na União Europeia desde 2003 — não podem ser transportadas nos aviões da TAP.
A proibição estende-se à expedição de troféus de caça e a animais de laboratório, assim como qualquer parte de animais em vias de extinção, e "vem na sequência de uma prática já anteriormente seguida pela companhia de não transportar espécies ou derivados de espécies protegidos pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES)", afirma fonte oficial da TAP.
A medida, em vigor há dois meses, foi esta segunda feira aplaudida pela organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animal). "Ao terminar o envio de barbatanas de tubarão, animais caçados como troféus e animais destinados a laboratórios, a TAP Portugal marca uma posição contra indústrias que matam e exploram animais em todo o mundo", afirma a diretora da PETA, Mimi Bekhechi, em comunicado.
Com ligações a 84 destinos em 35 países, a TAP é considerada um "exemplo inovador" para a PETA. A organização não- governamental está a incentivar outras companhias aéreas a seguirem o exemplo e conta já com várias que tomaram decisões semelhantes, entre as quais: Delta Air Lines, American Airlines, United Airlines, US Airways, Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines, TAM Airlines, El Al Airlines, Philippine Airlines, Hainan Airlines, Vietnam Airlines.
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