Irina e CR7. O romance que "tinha todos os fatores de stress"

Irina e CR7. O romance que "tinha todos os  fatores de stress"

Managers, família, diferenças culturais e carreiras exigentes estão entre as razões que podem ter tingido de negro o conto de fadas


Uma das mais emblemáticas histórias de amor moderno, independente e recheado de êxito chegou ao fim. A manequim russa Irina Shayk, com 29 anos, confirmou, através do seu representante, que o namoro de quase cinco anos com o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, quase a completar 30 anos, tinha acabado. 

"Podemos confirmar que Irina terminou a relação com Cristiano Ronaldo", declarou Gael Marie , diretor da Elite e representante da modelo, ao jornal New York Post. Informação confirmada pelo DN junto de fonte da família de CR7: "O namoro chegou ao fim, mesmo no virar do ano."

O agente de Irina não explicou as razões da separação e desvalorizou o papel das questões familiares na rutura. "Ela foi próxima da família durante o namoro. Qualquer rumor negativo sobre Irina e a família de Cristiano é completamente falso e não foi o fator que causou a separação", completou. Já a família do jogador do Real Madrid manteve-se em silêncio.

Bonitos, bem-sucedidos profissionalmente e com fortunas amealhadas, esta relação multicultural parecia indicar que as duas celebridades tinham mais em comum do que o que os separava.
A verdade, porém, é que o quotidiano é feito de outros detalhes. Para a psicóloga e terapeuta de casal, Catarina Mexia, "esta relação tinha todos os fatores de stress que concorrem para que uma relação não tenha fundações muito bem assentes".

 Entre eles, considera a especialista, os que mais podem ter ditado o fim terão sido "os terceiros elementos que estão à volta: o público, a família, os empresários de cada um deles". E justifica: "Os olhos e o escrutínio de toda a gente levam a que estejam pressionados pela expectativa."
Mas para a terapeuta de casal há um nível de análise mais detalhado:

 "Se olharmos um pouco mais de perto vimos que muitas decisões não são deles, são dos seus managers, são tomadas em função da marca que representam e do que são e não tanto enquanto pessoas." A juntar a isto, há todas as diferenças entre ambos. "Eles tinham toda uma situação complicada, vinham de culturas diferentes, já difíceis de gerir se estivessem próximos. Pior é se estão longe. 

Depois, há a existência de um filho, que é normalmente difícil de gerir numa família reconstruída. A mãe do Ronaldo [Dolores Aveiro], e pelo que vejo nas notícias, parece ser muito aglutinadora e qualquer mulher tem alguma dificuldade em gerir a situação."

Um espaço demasiado povoado que, para a terapeuta de casal, deixa pouca margem "para a intimidade" e para se "encontrarem e poderem construir algo que seja apenas dos dois".
Mas como pode um conto de fadas ruir assim? Catarina Mexia é inequívoca: "Os contos de fadas sempre foram mal contados. Eles sempre começaram pelo fim que não é verdadeiro: o "e foram felizes para sempre". Essa frase deveria ser o princípio da história porque tudo tem de ser depois trabalhado."

Cristiano Ronaldo e Irina Shayk fariam cinco anos de namoro no próximo mês de maio, ocasião em que a relação entre o jogador do Real Madrid, que vive em Espanha, e a manequim russa, que tem residência em Nova Iorque, faria cinco anos. Nessa altura, o jogador foi flagrado com uma desconhecida, num iate na Sardenha. 

A identidade da manequim era depois revelada e ficava a saber-se que se tinham conhecido numa produção fotográfica para a Armani. Irina adiantou, há ano e meio, que tinha conhecido o madeirense através de amigos em comum. Em junho de 2010, dois meses depois de o namoro começar, Cristiano Ronaldo tornava público que era pai de um rapaz cuja identidade da mãe permanece, ainda hoje, desconhecida.

Ao longo deste tempo, foram surgindo imagens do casal, ora a assistir a jogos, ora em férias - captadas por fotógrafos ou divulgadas pelo próprio na sua página da rede social Facebook -, ora em grandes momentos da vida profissional do jogador.

Foi precisamente a ausência de Irina Shayk na cerimónia da FIFA e de entrega da terceira Bola de Ouro a CR7 que fez levantar desconfianças sobre uma possível rutura. Enquanto ele exibia o galardão e fazia um discurso em que se esquecia de mencionar a namorada, a manequim estava, ao mesmo tempo, a publicar fotos suas no Instagram, sozinha, numa praia paradisíaca. Antes, tinha havido rumores de que Irina se tinha recusado a acompanhar o jogador à festa de aniversário da mãe, na Madeira, a 31 de dezembro.

Para a memória ficam agora os últimos momentos de um amor que, afinal, não foi feliz para sempre: as imagens do casal em férias, no Dubai, na última semana de dezembro, curiosamente um dos poucos períodos em que estavam juntos anualmente.

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