Hotel em Tavira encerra e informa clientes que têm de sair
O hotel Porta Nova, em Tavira, foi encerrado na quarta-feira e os clientes informados que tinham de sair. Os funcionários aguardam informações da administração sobre o seu futuro.
Em causa estará um "problema com o banco", disse à agência Lusa um elemento da equipa de segurança que está à porta do hotel a controlar as entradas, frisando que os "clientes foram informados da situação" na quarta-feira à noite e "estão a sair" à medida que encontram soluções, mas "têm um prazo limite até hoje" para deixar a unidade.
A mesma fonte disse não poder adiantar mais informações, remetendo mais explicações para administração do grupo detentor da unidade, o MG Hotels, que também conta com outros dois hotéis na zona de Albufeira.
A Lusa contactou uma das unidades do grupo, em Albufeira, para tentar obter esclarecimentos do MG Hotels, mas nenhum administrador do grupo se encontrava na unidade e a fonte que a Lusa contactou disse não ter informações de quando o responsável estaria disponível para prestar declarações.
Os funcionários foram convocados para se apresentarem hoje de manhã na unidade e um dos trabalhadores que se concentraram à porta o hotel Porta Nova, em Tavira, a aguardar mais informações sobre as razões do encerramento, disse à Lusa que os trabalhadores "não sabem o que aconteceu nem lhes foi dada qualquer justificação para o fecho".
A mesma fonte, que pediu para não ser identificada, adiantou que os trabalhadores "nunca tiveram problemas com o pagamento dos salários, que estão em dia e até já estão na conta" bancária os referentes a Setembro, e "foram apanhados de surpresa" com este encerramento, cujas razões dizem "desconhecer".
À entrada da unidade hoteleira, com quatro estrelas e que se encontrava com a ocupação a cerca de 50 por cento, segundo funcionários ouvidos pela Lusa, está um papel em cada uma das portas de acesso ao átrio da recepção com a indicação "encerrado", em português e inglês.
O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria do Algarve, Tiago Jacinto, disse que só tomou conhecimento da situação pela Lusa e ainda não recebeu nenhuma queixa de trabalhadores, mas que está no terreno a tentar perceber o que aconteceu.
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