Diferendo marítimo gera "perigo de guerra" entre China e EUA
Diferendo marítimo gera "perigo de guerra" entre China e EUA: O chefe da Marinha da China advertiu o homólogo norte-americano que se Washington continuar a enviar navios militares para as águas do Mar do Sul da China poder-se-á gerar "um incidente menor" capaz de provocar uma "guerra".
Os almirantes Wu Shengli, da China, e John Richardson, EUA, falaram, quinta-feira à noite, através de videoconferência, tendo discutido a presença, na passada terça-feira, do contratorpedeiro USS Lassen em águas próximas do recife Subim nas disputadas ilhas Spratly, cuja soberania é reclamada (e exercida) por Pequim.
"Se os Estados Unidos continuarem com este tipo de atos perigosos e provocativos pode verificar-se uma situação premente entre as forças de primeira de mar e ar de ambos os lados, ou inclusive um incidente menor que provoque uma guerra", advertiu Wu Shengli durante a conversa, segundo indica um comunicado divulgado, esta sexta-feira, pela Marinha da China.
O mesmo responsável sublinhou que espera que os Estados Unidos tenham em linha de conta a "situação positiva" atual entre as Marinhas dos dois países, "que não se alcançou facilmente", e que, portanto, "evite que este tipo de incidente se repita", refere a nota oficial.
Wu Shengli transmitiu a John Richardson a "profunda preocupação" causada em Pequim pela presença do navio militar, e de aviões de escolta, no perímetro de doze milhas náuticas de distância das ilhas artificiais construídas por Pequim no arquipélago das Spratly.
A zona de 12 milhas marítimas (22 quilómetros) é reconhecida internacionalmente como a área em que qualquer Estado costeiro pode aplicar a sua soberania, quer no ar quer no mar.
A conversa entre os dois tinha sido revelada anteriormente por uma fonte da Marinha norte-americana, sob a condição de anonimato, mas o conteúdo da conversa não tinha sido divulgado.
Essa fonte, citada pela AFP, referiu até que o chefe das forças dos EUA no Pacífico, o almirante Harry Harris, vai visitar a China, numa deslocação "planeada há bastante tempo", mas sem adiantar detalhes sobre a data, duração ou programa da visita.
"Foi profissional e produtiva", disse, por outro lado, o tenente Tim Hawkins, um porta-voz da Marinha dos EUA, igualmente sem especificar o conteúdo da conversa.
Pequim tem aumentado, nos últimos anos, a sua presença nas Spratly, um arquipélago rico em recursos marinhos e energéticos, reclamado total ou parcialmente, além da China, pelas Filipinas, Brunei, Malásia, Vietname e Taiwan.
O mesmo responsável sublinhou que espera que os Estados Unidos tenham em linha de conta a "situação positiva" atual entre as Marinhas dos dois países, "que não se alcançou facilmente", e que, portanto, "evite que este tipo de incidente se repita", refere a nota oficial.
Wu Shengli transmitiu a John Richardson a "profunda preocupação" causada em Pequim pela presença do navio militar, e de aviões de escolta, no perímetro de doze milhas náuticas de distância das ilhas artificiais construídas por Pequim no arquipélago das Spratly.
A zona de 12 milhas marítimas (22 quilómetros) é reconhecida internacionalmente como a área em que qualquer Estado costeiro pode aplicar a sua soberania, quer no ar quer no mar.
A conversa entre os dois tinha sido revelada anteriormente por uma fonte da Marinha norte-americana, sob a condição de anonimato, mas o conteúdo da conversa não tinha sido divulgado.
Essa fonte, citada pela AFP, referiu até que o chefe das forças dos EUA no Pacífico, o almirante Harry Harris, vai visitar a China, numa deslocação "planeada há bastante tempo", mas sem adiantar detalhes sobre a data, duração ou programa da visita.
"Foi profissional e produtiva", disse, por outro lado, o tenente Tim Hawkins, um porta-voz da Marinha dos EUA, igualmente sem especificar o conteúdo da conversa.
Pequim tem aumentado, nos últimos anos, a sua presença nas Spratly, um arquipélago rico em recursos marinhos e energéticos, reclamado total ou parcialmente, além da China, pelas Filipinas, Brunei, Malásia, Vietname e Taiwan.
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