Grupo assalta recinto da Queima do Porto e mata estudante

Jovem trabalhava na bilheteira do recinto e ia prestar contas do dinheiro facturado. Suspeitos feriram ainda três seguranças.

Um estudante de 24 anos foi esta madrugada mortalmente baleado durante um assalto ao recinto da Queima do Porto. Um grupo de quatro homens encapuzados e armados entrou no “queimódromo”, junto ao Parque da Cidade, na Estrada da Circunvalação, pouco antes das 1h00 e interceptou alguns dos jovens que estavam a fechar as contas da bilheteira na véspera do inicio da Queima das Fitas.

Durante a contenda, o grupo terá perdido o controlo da situação e recorreu às armas, alvejando ainda três vigilantes da empresa S.P.D.E. que assegura a segurança no recinto. Uma viatura médica do INEM esteve no local, mas já não foi possível salvar o jovem finalista da Faculdade de Ciências de Desporto e Educação Física da Universidade do Porto. Os seguranças feridos foram transportados para o Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos.

Os suspeitos continuavam a monte até ao princípio da manhã deste sábado, apesar das várias diligências levadas a cabo pela PSP e pela Polícia. O grupo terá levado todo o apuro do dia proveniente da venda de bilhetes, num montante que ainda não foi possível apurar.

Segundo familiares que se apressaram para o local, o jovem, residente em Canelas, Vila Nova de Gaia, trabalhava na bilheteira daquele recinto. No final de todos dias, juntamente com os restantes colegas, dirigia-se às instalações da Federação Académica do Porto no interior do “queimódromo”, perto da meia-noite, para entregar o total de dinheiro facturado. Ontem, os familiares estranharam o facto de o jovem, nascido na Venezuelana e jogador de futebol do Canelas Gaia Futebol Clube, estar atrasado e ter deixado de atender o telemóvel.

Quando os pais e um irmão chegaram ao local, já o pior tinha acontecido. A entrada principal do recinto permaneceu fechada com vários seguranças e agentes da PSP à porta, durante várias horas. Segundo o PÚBLICO testemunhou no local, a PSP mobilizou agentes para as traseiras do Parque da Cidade, junto à Avenida da Boavista, no sentido de interceptar eventualmente os suspeitos, mas sem sucesso.

No interior do “queimódromo” estiveram diversos inspectores da PJ do Porto e uma equipa do Laboratório da Polícia Científica, que recolheu, até perto das 5h00, indícios que possibilitem a identificação dos autores do assalto. A investigação do assalto e homicídio está a cargo da PJ.

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