Polícia australiana impede ataque terrorista "inspirado" pelo Estado Islâmico

Casa em Hallam, nos subúrbios de Melbourne, onde a polícia australiana deteve um dos jovens envolvidos nos planos do ataque terrorista.



O ataque seria cometido no dia 25 de abril, durante um dos eventos das comemorações do ANZAC, data em que a Austrália e a Nova Zelândia recordam os soldados mortos na batalha de Gallipoli, em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial.


Cinco pessoas foram detidas este sábado na Austrália por suspeitas de envolvimento na preparação de um ataque terrorista "inspirado" pelo autoproclamado Estado Islâmico, avançou a polícia australiana.

Entre os detidos encontram-se dois rapazes de 18 anos. O ataque seria cometido no dia 25 de abril, durante um dos eventos das comemorações do ANZAC (Australian and New Zealand Army Corps), data em que a Austrália e a Nova Zelândia recordam os soldados mortos na batalha de Gallipoli, em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial.

Uma terceira pessoa, também com 18 anos, foi detida por posse de armas, e os outros dois detidos, de 18 e 19 anos, encontram-se sob custódia da polícia, e estão a colaborar com as investigações.

A polícia australiana acredita que os planos, que envolviam o recurso a "armas afiadas", estavam a ser delineados com base nos ataques cometidos pelo autoproclamado Estado Islâmico. "Nesta fase, não temos informações relativamente a planos de decapitação. Mas foi feita referência a um ataque à polícia", referiu Neil Gaughan, comissário da polícia federal australiana, citado pelo "New York Times".

"Algumas provas que recolhemos em dois locais, assim como outras informações, levam-nos a acreditar que este plano em particular foi inspirado pelo ISIS", acrescentou o comissário.
Segundo a polícia, os detidos na manhã deste sábado tinham "ligações" a Numan Haider, um outro jovem de 18 anos que foi morto em setembro do ano passado depois de ter esfaqueado dois polícias na cidade de Melbourne.

Os jovens estavam a ser investigados há vários meses, mas ficaram sob especial atenção da polícia quando se percebeu que estavam a planear um ataque específico, disse Michael Phelan, outro comissário da polícia federal australiana. "Este é um novo paradigma para a polícia.

 Este tipo de ataques são muito rudimentares e simples. Hoje em dia basta uma faca, um bandeira e uma câmara para cometer um ato terrorista".






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