TAP diz que é preciso manter «muitas cautelas» sobre descida do preço do combustível

TAP diz que é preciso manter «muitas cautelas» sobre descida do preço do combustível

A TAP defende que o preço dos combustíveis está longe de estar estabilizado, considerando que «é necessário manter muitas cautelas» antes de eliminar a sobretaxa de combustível, como o Governo anunciou ser «provável».

TAP diz que é preciso manter «muitas cautelas» sobre descida do preço do combustível

No jornal da TAP, a companhia aérea explicou que só começou a ter benefícios da descida do preço dos combustíveis nos últimos meses de 2014, adiantando que «no final do ano o preço médio pago (...) esteve praticamente em linha com o previsto em orçamento no início do ano».
«Porém, o preço está longe de estar estabilizado, nas últimas semanas houve mesmo uma subida, motivo pelo qual é necessário manter muitas cautelas», lê-se no artigo de duas páginas, com o título «Está a TAP a beneficiar da queda do preço do combustível?».
Há duas semanas, o Governo admitiu que a TAP venha a eliminar a sobretaxa de combustível, devido à continuada queda do preço dos combustíveis, o que levaria à descida do valor dos bilhetes para os passageiros.
Na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse que "é provável que a taxa seja eliminada", reduzindo o benefício que a companhia aérea tem com a descida do preço dos combustíveis.
Mas a TAP diz que os benefícios só chegaram no final de 2014, altura em que o barril de petróleo negociava em torno dos 70 dólares, uma vez que as compras futuras não permitem um ganho imediato.
"O mercado tem sido nos últimos anos altamente volátil e, sendo o preço do combustível um fator importante nos custos, atingindo já cerca de 34% dos custos totais operacionais, as companhias tentam fazer compras futuras de combustível [hedging], procurando proteger o preço através de uma fixação que garanta o cumprimento dos seus orçamentos", justifica.
No caso da TAP, acrescenta, a cobertura é sempre parcial e, "quando há uma baixa o benefício nunca é imediato, da mesma forma que quando os preços sobem o prejuízo também pode não ser imediato".
Mais, a transportadora lembra que compra o combustível em dólares, o que anula em grande parte a poupança da descida do petróleo desde meados de 2014.
Segundo a companhia aérea liderada por Fernando Pinto, a fatura de combustível da TAP atingiu em 2014 um valor da ordem dos 793 milhões de euros, mais 3,4% do que em 2013, que é justificado pelo aumento do consumo em 5,7% devido ao aumento da oferta.
As taxas de combustível, criadas em meados da década passada, altura em que os preços do petróleo se aproximavam dos 100 dólares por barril, são 43 euros por percurso nas viagens de médio curso e 165 euros no longo curso.

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