- junho 08, 2013

Portugal triunfa sobre Rússia e mantém esperanças de apuramento

Hélder Postiga foi o primeiro jogador português a reagir ao Portugal x Rússia, partida que a formação lusa venceu por 1x0, precisamente com golo do avançado. Mostrando-se satisfeito com os três pontos, o camisola 23 lembra que a seleção ainda não conseguiu «nada» mas salienta que as quinas estão, agora, no bom caminho. Neto salientou «a atitude» e o «grande trabalho» da parte de «todos os jogadores».

Hélder Postiga: «Descrever o golo? Foi um livre, o Miguel [Veloso] bateu e eu tentei encostar. Creio que a bola bateu ainda no jogador e no poste antes de entrar. Foi muito rápido. Importante foi a vitória, tal como desejávamos, para terminar a temporada da melhor forma. A equipa está toda de parabéns. Mas ainda não conseguimos nada e temos de continuar a trabalhar. Críticas? Não quero falar muito a nível individual, só quero trabalhar para continuar a merecer a confiança do selecionador. É bola para a frente, como se costuma dizer. Temos de continuar a trabalhar porque ainda temos muito caminho pela frente. Temos de pensar jogo a jogo e somar os próximos três pontos, porque neste momento não dependemos só de nós [para chegar ao Mundial].»

Luís Neto: «Acho que o mais importante é realçar a atitude dos jogadores. O mister pediu-nos seriedade e conseguimos um grande trabalho. Camisola pesa? É normal... Substituir o Pepe não é fácil, é um dos melhores centrais do mundo e coube-me a mim a responsabilidade. Acho que fiz um bom trabalho, como todos os colegas. Estamos todos de parabéns. A Rússia tem uma boa equipa, tem jogadores de grande qualidade e não é por acaso que está no 1.º lugar do grupo [ndr: com este triunfo, Portugal ultrapassa provisoriamente o adversário]. Tirando um ou outro lance de jogo conseguimos resolver sempre da melhor maneira, conseguimos os três pontos e estamos na luta pelo Mundial. Ser titular é importante, é o coroar de uma boa época, com coisas novas na minha vida. Tenho de agradecer à minha família, amigos e namorada, que acreditaram sempre em mim.»