Colesterol Alto – Sintomas, Causas e Tratamento

Coração e fita métrica

Sabemos que a alimentação da maioria das pessoas não pode ser reconhecida como saudável. É interessante analisarmos que as rotinas do cotidiano podem ocasionar consequências diretas e indiretas à nossa saúde. O funcionamento regular do organismo não só é resultado de escolhas saudáveis no presente, como também posteriormente, por isso podemos identificar casos cada dia mais comuns de irregularidades nos níveis de colesterol.

Ele pode se comportar como um amigo ou até inimigo. Em níveis normais, a substância pode ser reconhecida como essencial para o funcionamento correto de todo o corpo, mas caso os níveis se elevem no sangue, isso pode se tornar um perigo e pode gerar riscos. então, é fundamental entendermos melhor o que é e quais atitudes tomar diante do colesterol alto.

O que é?

O colesterol pode ser encontrado em todas as células de nosso corpo, e ele possui funções naturais que o tornam importante de um modo geral. Ele é fabricado naturalmente, mas também pode ser obtido através de alimentos, o que induz ao aumento de seus níveis. Ele é ceroso e semelhante a uma gordura.
A composição do colesterol é semelhante a um óleo, por isso, ele não se mistura com o sangue.
O colesterol pode ser transportado por dois tipos de lipoproteína:
  • A lipoproteína de baixa densidade (Aquele que é conhecido como “mau” colesterol, o LDL).
  • A lipoproteína de alta densidade (Aquele que é conhecido como “bom” colesterol, o HDL) .
O colesterol possui quatro funções, as quais nós não poderíamos viver sem:
  • Ele contribui para a estrutura das paredes celulares;
  • Auxilia na produção de ácidos biliares digestivos no intestino;
  • Contribui para a produção de vitamina D;
  • Ele permite que o organismo produza certos hormônios.
Os níveis de LDL e HDL são importantes não só para a saúde do coração, mas para a saúde do corpo de um modo geral. Um estudo realizado em dezembro de 2013 levantou evidências de que as irregularidades nos níveis de colesterol podem ser associadas à doença de Alzheimer.
Há alguns alimentos que podem ser considerados “amigos” para manter o nível do colesterol “ruim” baixo. Por exemplo, você pode consumir cerca de 15 gramas de alimentos de soja por dia (dentre eles, podemos destacar o leite de soja, sobremesas, carne de soja nozes de soja e até feijão edamame). A aveia e a cevada também são aliados que podem contribuir com a fibra solúvel chamada beta glucana. É importante lembrar que os alimentos ricos em esterois/estanois, frutas e legumes também podem auxiliar no controle.

Causas – O que contribui para o colesterol alto?

O colesterol alto ou hipercolesterolemia também pode ser conhecido como hiperlipidemia e dyslipidemia. Ele pode ser reconhecido como um fator de risco para doença coronariana, a qual é uma das causas de ataques cardíacos, e reduzir os níveis de lipídios no sangue.
O acúmulo de formas de colesterol parte do processo que estreia as artérias, a qual pode ser chamada de aterosclerose. 
As principais causas de hiperlipidemia são genéticas e as irregularidades com os níveis de colesterol podem ser resultantes dos seguintes fatores:
  • Diabetes;
  • Doença hepática ou renal;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Gravidez e outras condições que variam os níveis de hormônios femininos;
  • Irregularidades da tireoide;
  • Medicamentos que aumentam o colesterol LDL e diminuem o HDL, como esteroides, progesterona, anabolisantes e corticosteroides.
Algumas causas que podem ocasionar o colesterol alto: 
  • Dieta com alimentação irregular;
  • Sedentarismo;
  • Excesso de peso.
É importante dosar a ingestão de alguns alimentos que podem contribuir para o colesterol alto, como carne, queijo, gema de ovos, chocolate, alimentos processados e frito, etc.

Sinais e sintomas de colesterol alto

É importante atentar, pois os níveis elevados de colesterol por si só não apresentam qualquer sinal ou sintoma na maioria dos casos. É fundamental que você faça exames de sangue periodicamente, pois o colesterol alto pode passar despercebido e pode representar uma ameaça silenciosa, a qual pode levar a ataque cardíaco ou até acidente vascular cerebral.
Os fatores que oferecem maior risco de colesterol alto são as escolhas no estilo de vida, e esses podem ser substituídos por hábitos saudáveis, como uma alimentação saudável e a substituição do sedentarismo por uma vida fisicamente ativa.

Os exames de colesterol e diagnóstico

O colesterol alto só pode ser diagnosticado através de exames de sangue. Os médicos recomendam que os exames sejam realizados a cada 5 anos, mas ao se referir a uma alimentação pouco saudável, pode-se reduzir essa periodicidade.
O exame é realizado após um período de jejum, cerca de 9 a 12 horas, para que permita uma melhor interpretação do colesterol LDL no sangue. A triagem também oferece informações sobre os valores referentes ao colesterol total, HDL e triglicerídeos.
As orientações estabelecem os níveis de colesterol que podem ajudar a determinar o risco cardíaco para os indivíduos da seguinte forma:
Colesterol LDL 
  • Desejável: menos do que 100 mg / dL
  • Próximo ao ideal: 100 a 129 mg / dL
  • Acima do ideal: 130-159 mg / dL
  • Alto: 160-189 mg / dL
  • Muito alto: 190 mg / dL e acima.
Colesterol Total
  • Desejável: menos do que 200 mg / dL
  • Acima do ideal: entre 200-239 mg / dL
  • Alto: 240 mg / dL ou superior.
Colesterol HDL 
  • Baixo: abaixo de 40 mg / dL
  • Alto: 60 mg / dL ou superior.

Tratamento e prevenção de colesterol alto

Há quatro mudanças no estilo de vida que são recomendadas por médicos para que as pessoas com altos níveis de colesterol possam reverter a situação, e isso inclui aqueles que se submetem a tratamentos com medicamentos com a finalidade de reduzir o risco de doenças e ataques cardíacos.
  1. Como já dito, o exercício físico é uma medida que pode reduzir os níveis de colesterol;
  2. Evitar alimentos ricos em gordura saturada, ou seja, priorizar refeições com legumes, frutas, grãos integrais e ricos em fibras;
  3. Não fume;
  4. Mantenha-se com peso saudável. 
Os exercícios físicos e a dieta são recomendados para pessoas com níveis de colesterol entre 100 mg/dl até 160 mg/dl.
O tratamento de indivíduos com colesterol alto pode depender dos níveis de colesterol de cada um e os fatores de risco. Essa terapia é normalmente utilizada como alternativa para pessoas que possuem maior risco de ataque cardíaco, mesmo sendo fisicamente ativas e com alimentação saudável.
O uso de drogas anticolesterol como estaminas são recomendadas de acordo com o risco cardíaco, principalmente quando os níveis de colesterol se enquadram entre 130 mg/dl e 190 mg/dl.
Os benefícios com tratamentos de estaminas superam os riscos. Um estudo foi realizado para avaliar a segurança e eficácia destas, além de demonstrar que os efeitos colaterais não são tão frequentes e podem ser facilmente superados.

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