Comidas proteicas 14 Dicas Para Uma Dieta a Base de Proteínas
Restringir certos tipos de alimentos é o segredo de diversas dietas. Quando fala-se de uma dieta a base de proteínas, a ideia principal é cortar massas e outros alimentos com grande quantidade de carboidratos do cardápio. Com isso, você aumenta a quantidade de proteínas, compensando a queda na quantidade de carboidratos.
Uma dieta a base de proteínas é apontada como forma eficaz perder peso. Algumas propostas, quando seguidas, prometem perder até 2 quilos por semana. Há alguns passos que devem ser seguidos ao fazer uma dieta a base de proteínas, para emagrecer e manter a saúde. Esse artigo tratará de algumas dicas a respeito disso.
1. É necessário entender o funcionamento
A dieta da proteína é descomplicada. Não é preciso fazer grandes cálculos e nem ter grandes referências em relação a suas características, ao contrário de outras dietas. A base da dieta das proteínas é aumentar o consumo de proteínas e reduzir o consumo de carboidratos. O princípio é que proteínas demoram mais para serem digeridas e por isso aumentam a sensação de saciedade.
Os carboidratos são a fonte de energia do corpo e quando corta-se esta fonte, o organismo passa a consumir energia da gordura do corpo – o que resulta na perda de peso. Além disso, proteínas ajudam na construção de músculos e aceleram o metabolismo, queimando mais calorias.
2. Antes de começar, verifique se a dieta se encaixa nas suas preferências
Antes de começar qualquer tipo de dieta, é importante analisar. Numa dieta a base de proteínas, a restrição de carboidratos é um fator determinante. Observe como você se sente sem batata, arroz, macarrão ou pão. Se isso não fizer tanta diferença, siga em frente. Além disso, quanto mais informação tiver sobre a dieta, mais fácil será verificar se ela é ideal. Quais são as fases dessa dieta, quando poderá começar a introduzir novos alimentos ricos em carboidratos e que tipo de carboidratos deve dar preferência são pontos importantes a serem avaliados.
3. A eliminação total de carboidratos é perigosa
O problema é que quando ficamos sem carboidratos, aumentam as chances de efeitos colaterais como tontura, falha na memória e desânimo (processo de cetose). Para evitar grandes riscos, não fique mais de uma semana sem carboidratos.
4. Programe as suas refeições
Conhecendo os alimentos de restaurantes que porventura frequente, você poderá programar as refeições de maneira mais fácil. Além disso, você pode preparar os lanches para levar para o trabalho. Concentre a atenção entre as opções permitidas e pule as que são proibidas. Sabendo onde, quanto e o que comer, a chance de sair do que é proposto se reduz.
5. Evite certos alimentos
Qualquer seja a dieta específica que esteja adotando, se ela se baseia no princípio de aumentar proteínas e diminuir carboidratos, é necessário restringir o consumo de alguns alimentos. São eles: açúcares em geral (por exemplo, adoçantes com frutose, lactose), cereais em geral (arroz, soja, etc.), massas em geral (macarrão, pão, panquecas, etc.), doces em geral (balas, bolachas doces, bolos doces, geleias), algumas frutas (banana, caju, figos, frutas secas, etc.), alguns tipos de queijo, entre outros.
É importante ressaltar que no decorrer da dieta é comum ocorrer a liberação gradativa de alguns carboidratos. Portanto, essa dica se encaixa melhor para a fase de restrição de carboidaratos.
6. Dê preferência a alguns alimentos
Alguns alimentos podem ser bons aliados para uma dieta a base de proteínas, pois contêm poucas quantidades de carboidratos e açucares, sendo ricos em proteínas. Algumas sugestões são: carnes secas em geral (franco, carne de vaca, peixes, etc.), algumas verduras e legumes (repolho, rabanete, quiabo, pimentão, pepino, nabo, jiló, espinafre, couve-flor, couve, chuchu, chicória, cenoura, cebola, brócolis, berinjela, alface, agrião, acelga, abobrinha, etc), algumas frutas/frutos (tomate, limão, azeitona), algumas especiarias (pimenta, salsa), alguns queijos (ricota, de minas, cottage, etc), ovos, azeites e aspargos. Essa é uma sugestão geral, você deve seguir uma dieta específica. Novamente, as dietas podem ter outras fases que permitam o consumo de outros alimentos com carboidratos.
7. Adote o uso de shakes proteicos
Utilize shakes de proteína, uma ou duas vezes ao dia. Ele vai garantir um pouco da energia que você ganharia com os carboidratos. Porém, este suplemento alimentar não deve ser tomado mais do que isso para os que querem emagrecer, pois se torna uma dieta para engorda. Essa já seria a recomendação para os que querem ganhar massa.
8. Tome bastante água
Tal qual em todas as dietas, você deve tomar muita água para conseguir suprir as necessidades do seu corpo numa dieta a base de proteínas. O recomendado é beber dois litros ao dia. Apenas evite beber durante as refeições. Esta dica é válida mesmo se você não estiver fazendo dieta alguma.
9. Observe que os carboidratos não são proibidos durante todo o prazo
É comum que as dietas de proteínas sejam subdivididas em fases. O cardápio para a fase um baseia-se na eliminação de carboidratos de forma total, assim o café da manhã geralmente é um shake de whey protein, enquanto o lanche da tarde será feito com uma embalagem de cereal. O almoço baseia-se em um filé de frango grelhado e salada à vontade. Já o lanche da tarde é, novamente, shake proteico, enquanto o jantar oferece algo mais completo como omelete com uma gema e duas claras, juntamente com brócolis ou salada de folhas verdes.
A segunda fase já libera alguns alimentos com carboidratos, porém seu cardápio é bem variável, com a indicação da ingestão de dois shakes proteicos diários, adicionando frutas ao café da manhã, que poderá conter carboidratos, e a inserção de verduras e legumes à vontade no almoço e jantar, por exemplo.
Posteriormente pode-se acrescentar nas duas principais refeições uma porção de carboidratos como massas, pães, etc. A terceira e última fase possui um cardápio com mais alimentos com carboidratos.
10. Estime a quantidade de proteínas necessárias para consumo
Tudo em excesso faz mal. Excesso de proteína pode afetar a saúde dos rins e do fígado. No contexto de uma dieta a base de proteínas para emagrecer, a quantidade ideal de proteína diária é de 1g por quilo de peso para pessoas sedentárias. Já para quem pratica exercícios físicos moderadamente, o ideal é 1,4 gramas por quilo de peso. Todavia, esses níveis podem ser mais elevados se a ideia fosse ganhar massa, sendo possível encontrar referências de 3g ou mais, dependendo do fim.
11. Faça a lista de compras de acordo com os alimentos permitidos
Faça uma lista de alimentos permitidos e leve-a para o supermercado. O pior erro é não saber o que pode ou não ser ingerido. Tendo somente os alimentos liberados não haverá nenhum motivo para não seguir corretamente a dieta.
12. Saiba driblar as situações que possam levar à quebra da dieta
Uma festa, um jantar com os amigos, um encontro com a família. São situações que colocam a dieta em risco. Tenha em mente que a dieta irá trazer um menor peso e não saia do planejado.
13. Tome cuidado antes de adotar alguma dieta
Se você está com a imunidade baixa, é gestante ou faz muitos exercícios diariamente, não deve fazer uma dieta a base de proteínas. Este tipo de dieta mais radical (que corta totalmente um tipo de alimento) deve ser feito apenas por pessoas que estão acima do peso e dispostas a passar por algumas privações.
14. Se possível, procure auxílio para montar a dieta
Um cardápio saudável para uma dieta a base de proteínas deve ser montado por um especialista, sendo que o mesmo poderá verificar quais as necessidades da pessoa em questões de nutrientes e propriedades que a mesma deverá ingerir para manter-se saudável. A partir disso, estipula-se quais os alimentos devem, ou não, permanecer na alimentação diária.
A retirada de carboidratos deverá ser bruta na primeira fase da dieta da proteína, sendo que outros alimentos proteicos deverão substituir aqueles que foram retirados, permitindo estabelecer um equilíbrio, mantendo-o nas outras duas etapas do processo.
A montagem de um cardápio pelo próprio realizador é contraindicada. Caso resolva adotar essa maneira, deve investir em fontes de informação que ofereçam a indicação dos alimentos que deverão ser ingeridos, com dietas já prontas e pré-estabelecidas. Deve-se, porém, sempre observar a reação do corpo à uma dieta específica.
Além disso, cuidado com dietas severas demais, aquelas ditas “milagrosas”. Não é demais reforçar que é mais seguro verificar com médicos e especialistas a possibilidade de realização de um cardápio individual, de acordo com as necessidades do indivíduo em questão.
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